sexta-feira, 27 de maio de 2011

Curva ABC – o que é, como e porque fazer e usar

O nome – Curva ABC – é para lembrar, ressaltar que ABC são as três letras que estão na frente de todo o alfabeto. É uma analogia, para nos lembrar que o mais importante deve ser visto primeiro.

Numa definição simples, Curva ABC é um recurso para identificar os itens mais importantes a considerar dentro de uma quantidade geralmente grande de itens.

A Curva ABC, também conhecida como Classificação ABC, ou Lei de Paretto (“primo rico do Murphy”), nada mais é que a constatação de que a maioria das coisas que ocorrem “livremente” (preços de mercado, tamanhos de arquivos, tempos de espera), quando colocada num gráfico, com uma classificação de valores (do maior para o menor, por exemplo), segue uma distribuição de ocorrência.

O ponto-chave da Curva ABC é ver – constatar – que as maiores parcelas do VALOR (acumulado) correspondem às menores parcelas da QUANTIDADE. Tem-se em média 35% do valor total para apenas 20% do total de itens. Os próximos 30% dos itens acumulam 75% do valor, e os últimos 50% correspondem a 25% do valor. Os 30% finais da quantidade correspondem a apenas 10% do valor total.
Chamamos de A os itens de maior valor, de B os de valor intermediário e C o restante – A B C.

Na prática, nos casos mais comuns, por motivos diversos, a distribuição costuma ser bem desuniforme. Exemplos: distribuição de renda, valor de itens de estoque, qualidade de fornecedores, despesas, custos, tamanhos de mensagens eletrônicas, etc.

E quanto mais desuniforme a distribuição, mais se acentua a Curva ABC. Mais interessante e vantajosa se torna a sua aplicação.

Nesses casos a Curva ABC fica como na figura abaixo, sendo comum ter-se em torno de 65% do valor total para apenas 20% do total de itens! Ou 50% para 10%! Ou 30% para 5%!!


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Impostos Saiba o que são, conceito, lista de impostos no Brasil



Brasil: carga de impostos elevada

Definição

Impostos são valores pagos, realizados em moeda nacional (no caso do Brasil em reais), por pessoas físicas e jurídicas (empresas). O valor é arrecadado pelo Estado (governos municipal, estadual e federal) e servem para custear os gastos públicos com saúde, segurança, educação, transporte, cultura, pagamentos de salários de funcionários públicos, etc. O dinheiro arrecadado com impostos também é usado para investimentos em obras públicas (hospitais, rodovias, hidrelétricas, portos, universidades, etc). 

Os impostos incidem sobre a renda (salários, lucros, ganhos de capital) e patrimônio (terrenos, casas, carros, etc) das pessoas físicas e jurídicas.

A utilização do dinheiro proveniente da arrecadação de  impostos não é vinculada a gastos específicos. O governo, com a aprovação do legislativo, é quem define o destino dos valores, através do orçamento.

O Brasil tem uma das cargas tributárias mais elevadas do mundo. Atualmente, ela corresponde a, aproximadamente, 37% do PIB (Produto Interno Bruto).

Lista dos principais impostos cobrados no Brasil são:

Federais

- IR (Imposto de Renda) - Imposto sobre a renda de qualquer natureza. No caso de salários, este imposto é descontado direto na fonte.
- IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados.
- IOF - Imposto sobre Operações Financeiras (Crédito, Operações de Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários).
- ITR - Imposto Territorial Rural (aplicado em propriedades rurais).

Estaduais

- ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.
- IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (carros, motos, caminhões)

Municipais

- IPTU - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (sobre terrenos, apartamentos, casas, prédios comerciais)
- ITBI - Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens e Imóveis e de Direitos Reais a eles relativos
- ISS - Impostos Sobre Serviços.